MODERNIDADE


Francisco Perna Filho














Divisando o vazio

no espaço do grito,

na transgressão do interdito,

na instabilidade da perda,

no reflexo do eco.

Chorando os muros da modernidade,

com palavras parafusadas na alma

do fragmentado Ser,

a virgem cola sentimento

e clona o amor.





In.Refeição. Goiânia: Kelps, 2001, p. 55.

Um comentário:

  1. O amor clonado
    não é aquele esperando
    cópia idealizada,
    energia desperçada...
    Único sabor,
    verdadeiro amor.

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