Rogério Nolêto - Poema


Tão alheio




Pés descalços,
Correndo sob chuva,
Alma nua,
Ó minha amarga dor.
Rezo teus versos
e me releio
Tão alheio ao tempo que já passou

Mariposas, céu sem lua
Lamparinas, mar de estivador.
Pés descalços
Correndo sob chuva
Alma nua
Ó minha amarga dor

Tua sombra me ilumina
Sou teu alvo, teu atirador
Rezo teus versos
E me releio
Tão alheio ao tempo que já passou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário aqui

Leia também

Valdivino Braz - Poema

Soldado ucraniano Pavel Kuzin foi morto em Bakhmut  - Fonte BBC Ucrânia em Chamas - Século 21                               Urubus sobrevoam...